Escola Municipal de Artes Circenses
Escola Municipal de Artes Circenses
A escola foi inaugurada do dia 27 de junho de 2003. É resultado das itinerâncias do Centro Cultural Itinerante - Circo FUNDACAM, projeto criado em 2001 pelo Município de Campo Mourão, através da FUNDACAM, visando a descentralização de suas atividades culturais junto à comunidade e que teve como primeiro trabalho a realização de oficinas com artista de circo tradicional e moderno, para a formação de um núcleo circense que passou a denominar-se Trupe de Circo FUNDACAM, os quais eram na sua maioria, crianças e adolescentes de grande risco pessoal e social.
Paralela a esta iniciativa, a FUNDACAM adquiriu em 2001 uma lona de circo equipada de arquibancada para 600 pessoas e com ela, inaugurou suas itinerâncias, percorrendo bairros, distritos e municípios paranaenses, com apresentações circenses da Trupe de Circo FUNDACAM e apresentações artísticas em geral, sempre buscando parcerias com segmentos organizados, visando fornecer à população informação, cultura e lazer, formando também as Trupes de Bairros e despertando assim, novos talentos para a arte circense.
O sucesso do Projeto foi tanto, que em 2002 foi criado oficialmente a Divisão de Artes Circenses e com ela é inaugurada em 27/06/2003 a Escola Municipal de Artes Circenses, objetivando o resgate das Trupes de Bairros, para um trabalho contínuo e sistematizado com crianças e adolescentes. Foi reinaugurada em 13 de março de 2008, oferecendo para a comunidade curso livre de iniciação às artes circenses, constando em sua grade curricular, além de técnicas de circo, módulos de jogos de reconhecimento e sensibilização corporal, iniciação teatral, expressão corporal, trabalho em equipe, maquiagem e coreografia.
Atualmente atende a uma média de 250 alunos espontâneos e de projetos sociais, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, abrigando também, oficialmente, a Trupe de Circo FUNDACAM. Ela é de inclusão cultural, valoriza a arte circense e oferece suporte técnico para o aprimoramento da mesma, além de ser mecanismo capaz de evitar que jovens e adolescentes fiquem expostos à violência das ruas e propensos ao aliciamento de maus elementos, evitando assim, estarem sujeitos à marginalidade e ao grupo de risco social.